quarta-feira, 25 de junho de 2014

SEU CÃO E OS FOGOS DE ARTIFÍCIO



Copa do Mundo chegou, todo mundo feliz (nem todos) e querendo festejar. Existe maneira melhor de comemorar do que soltando fogos??? Com certeza!!! Seu cachorro que o diga, não é mesmo! Não apenas cachorros mas como vários animais sofrem tomando vários sustos com este tipo de comemoração.


Seguem algumas dicas de como lidar com seu cãozinho nesta situação:

Associe o som dos fogos com algo que seu cão goste, por exemplo: petisco preferido, brinquedo, etc.




NÃO MUDE SEU COMPORTAMENTO. A maioria das pessoas tendem a mimar/acolher seus cães quando eles demonstram que estão com medo de fogos. As pessoas fazem mais carinho que o normal, abraçam, falam com os cães com voz doce. Em vez de ajudar a acabar com o medo, esse comportamento do dono reforça o medo no cão. Ele associa: medo = carinho.






Tente você mesmo não reagir aos fogos de artifício. Se você demonstra prontidão logo antes dos fogos, por conta do medo do seu cão, isso só irá piorar o que ele sente. Você acabará deixando-o ansioso. Sua linguagem corporal dizem para seu cão se ele precisa ficar com medo ou não.





Faça o possível para camuflar o som dos fogos. Ligue o rádio ou a TV, feche as janelas, ligue o ventilador e/ou o ar-condicionado,





Não force seu cão a nada. Se ele quiser se esconder embaixo da cama, deixe. Não o obrigue a fazer nada que ele não queira, pois isso pode acarretar em um aumento do medo e o cão pode se tornar um cão agressivo se sair de sua zona de conforto.






Se seu cão fica aterrorizado com fogos de artifício, pode ser que nenhuma dica acima funcione para amenizar o medo dele. Se você acha que seu cão é um caso desses, converse com o veterinário, pois pode ser o caso de administrar uma medicação contra ansiedade ou algum sedativo que ajude seu cão a ficar mais calmo durante os fogos.












terça-feira, 29 de abril de 2014

COMPORTAMENTO INSTINTIVO


De todos os sentidos e sistemas do corpo, o cérebro é estruturalmente o mais complexo e difícil de entender. Ele abriga todos os comportamentos e habilidades potenciais do cão. Essas capacidades herdadas e gravadas são a base da formação mental do cão. 

INTELIGÊNCIA OU INSTINTO?


Garanto que você encontra a palavra "inteligente" nas descrições das raças. Costumamos dizer "ele é tão inteligente, sabe que vou sair antes mesmo de eu por o casaco". Ou "este é o cão mais inteligente que já tive". Escuto o contrário com a mesma frequência. "É uma gracinha, mas é tão burra". "Inteligente" é uma palavra ambígua.



 Os cães tem três tipos de habilidades mental baseadas em instinto - o comportamento gravado no cérebro de um cão durante a sua evolução. São elas: aprendizagem, resolução de problemas e inteligência comunicativa.


APRENDIZAGEM E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Os cães herdaram dos ancestrais selvagens a habilidade de aprender, a flexibilidade mental. Aprender com as experiências ajuda o cão a se adaptar ao ambiente ou a modificá-lo para que se torne um lugar melhor para viver. O cão é instintivamente cauteloso e desconfiado com pessoas estranhas, mas logo aprende em quem confiar e quem evitar.






A resolução de problemas é um pouco diferente. É a habilidade de construir mentalmente a solução de um problema. Quanto mais rápido um cão resolve um problema com menos falsos inícios, melhor é a sua capacidade de resolução. Em geral, os cães não são bons nisso, mas uns são melhores que outros. Cães pastores, como o border collie, foram criados seletivamente por causa dessa capacidade.


INTELIGÊNCIA COMUNICATIVA



As vezes chamam-na obediência ou inteligência de trabalho, pois ajuda o cão a colaborar conosco. Um cão pode ter boa aprendizagem e resolução de problemas, mas precisa ser eficiente na comunicação para entender o que queremos. Eles percebem instintivamente a hierarquia da matilha e comunicam-se com outros por linguagem corporal e cheiro, mas precisam de comandos para receberem ordens de humanos - em geral pela voz. O cão de tiro, como o labrador, tem excelente inteligência comunicativa, longa capacidade de atenção e persistência, permitindo que se concentre mais no que lhe pedimos. 


DEMARCAÇÃO DE TERRITÓRIO



Os cães não precisam aprender a patrulhar, investigar ou demarcar território, pois também são habilidades instintivas, ativadas enquanto filhotes. 

TRAÇANDO MAPAS


Todas as raças tem habilidade de traçar mapas mentais de territórios vastos. Porém devido as raras oportunidades que lhes são dadas, elas nunca aprendem a usá-la. O pouco uso desse potencial faz com que vários cães tenham senso de direção ruim. 


USO DE CAUTELA


Esse cão para à porta para verificar se há perigo antes de continuar. Outra habilidade instintiva do cão é saber quando ser cauteloso e o que é potencialmente perigoso.

FIQUE FRIO


Este cãozinho aprendeu com experiência que o sol esquenta a areia, mas se ele cavar um buraco, como cavou, a areia fica mais fria e confortável. Cães com boa aprendizagem precisam vivenciar uma situação poucas vezes para formularem respostas estáveis.


COMPREENDENDO RELAÇÕES

Matilha de lobos.

Os cães constroem relações instintivamente, tanto em sua matilha como entre a sua e outras matilhas. Há uma habilidade hereditária de perceber a hierarquia e os cães se comunicam continuamente para reforçar a ordem. 




Dr. Bruce Fogle, Cães. Editora ZAHAR. 2 º edição. P. 36.



quarta-feira, 2 de abril de 2014

O CÃO IDOSO






O ENVELHECIMENTO E VOCÊ

O envelhecimento é inevitável, mas a vida ativa de um cão idoso pode ser prolongada com alterações na alimentação, controle de peso, mudança nas rotinas de exercícios, manutenção da saúde e estimulação mental  frequente.



UMA DIETA CONTROLADA 





Com o passar dos anos, a alimentação de um cão torna-se mais importante. Os danos celulares aumentam e torna-se vital o aumento de destruidores de radicais livres. Os intestinos reduzem a capacidade de digestão. Uma forma simples de garantir boa nutrição é alimentar o cão com proteína mais fácil de digerir e de melhor qualidade. 


UMA QUESTÃO DE PESO





O peso deve ser controlado. Limitar o consumo calórico de um cão pode ser o diferencial entre levar uma vida de vitalidade ou lutar contra a obesidade. Alguns cães mais velhos engordam porque continuam consumindo o nível calórico de sempre, mas não se exercitam para gastar essa energia. Outros cães engordam por problemas de saúde, como hipotireoidismo.



 Quando as causas médicas estiverem controladas ou eliminadas, mude a ingestão calórica do cão para se adaptar a demanda de energia diária. Isso diminuirá o esforço sobre as articulações. Se seu cão idoso enjoou da comida, pode ser apenas doença periodontal, dor de dente ou enfraquecimento do paladar ou olfato, mas é provável que seja um problema de saúde mais sério. Leve-o ao veterinário. Aquecer um pouco a comida libera aromas e a torna mais saborosa.


EXERCÍCIOS CONTROLADOS




Fazer exercícios é bom para o cão idoso, mas deve ser constante e rotineiro. Evite atividades repentinas intensas. Se seu cão caminha 30 minutos todos os dias e você vai fazer uma trilha de quatro horas no fim de semana, deixe-o em casa. Corridas ocasionais e caminhadas são ideais. 



Evite exercícios vigorosos. Deixe para jogar bola com cães mais jovens, a menos que seja só jogar a bola na boca do cão. Subir escadas é um exercício ótimo e seguro, exceto para cães com sobrepeso, que podem romper os ligamentos do joelho.



CUIDADOS DE ROTINA




Alguns cães idosos cuidam-se menos porque estão gordos demais ou tem dores na boca por causa de doenças nas gengivas ou nos dentes; outros não se lembram. Seus cuidados mantem a pele e a pelagem do cão em boas condições, melhoram a circulação e massageiam os músculos. Se isso não for necessário, faça uma massagem delicada por todo corpo. Melhorar a circulação mantém os músculos em boas condições.


ESTIMULAÇÃO MENTAL



Deixe seu cão dormir. Mas quando ele estiver acordado e alerta, dê-lhe estímulo mental: um petisco para ele tirar de dentro de um osso oco, um objeto que se mexe onde ele tenha que por a pata para manter a destreza física. Quanto mais ele usar, mais tempo demorará a perder. 


UMA QUESTÃO DE CARÁTER



Há pessoas que tem a coragem, eu diria a indecência de abandonar um amigo carente e velho, depois de passar a vida toda juntos. Sinceramente não sei o que passa na cabeça de quem faz isso, mas é muito triste e vemos essa cena todos os dias. O que tenho a dizer para esses desalmados é que ABANDONO DE ANIMAIS É CRIME, e que Deus tenha piedade da sua mente sórdida.











domingo, 9 de março de 2014

PUMI


Pertence a uma das muitas raças húngaras de pastoreio, conhecidas desde pelo menos 1815, mas só reconhecido na década de 20.


Pouco visto fora da terra natal, foi criado com o cruzamento do puli, de pelagem encaracolada, com spitz alemães de pelo mais curto.



A pelagem resultante é média e enrolada, mas não embaraça facilmente. Costuma ser vigoroso e persistente no pastoreio e precisa de bastante atividade.



Serve para várias funções, tais como extermínio de pragas, pastoreio de gado e guarda de fazendas. Nunca receoso em usar a voz, é um bom cão de guarda, mas tornou-se popular como cão de companhia.


sábado, 1 de fevereiro de 2014

PASTOR DE SHETLAND




É um cão muito adestrável, afetuoso e adora (além de ser excelente em) agility, obediência, flyball ou simplesmente exibições.



Seu lar original é nas remotas ilhas de Shetland, no mar do Norte. Comerciantes, visitantes e colonizadores das ilhas levaram consigo vários cães, dentre eles o collie escocês pelo longo, principal ancestral do sheltie, e cães do tipo spaniel e spitz.

Collie, principal ancestral do Pastor de Shetland

O sheltie é, em essência, a perfeita miniaturização do collie de pelo longo e retém as habilidades do seu ancestral. O sheltie pode ser tímido e desconfiado com estranhos se não for socializado quando filhotes. É um cão de guarda nato e, quando tem oportunidade, pastor de ovelhas. 



A miniaturização aumentou o risco de fratura nas pernas. Duas condições hereditárias são problemas potenciais: anomalia ocular do collie  (AOC) e atrofia progressiva da retina (APR). Sua pelagem densa e longa precisa de escovação diária. 



O sheltie é um cão ideal para famílias jovens ou sedentárias e de mais idade. 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A IMPORTÂNCIA DO ADESTRAMENTO

O adestramento é tão importante quanto prevenir ou tratar doenças. O comportamento do cão fortalece ou desfaz o laço entre nós e eles.  Há relacionamentos falidos ou em decadência porque o dono não compreende que os problemas surgiram devido a falta de adestramento adequado.

Cão tomando bronca, a maioria das vezes nem sabe o por quê.

A palavra “adestramento” pode parecer tola, mas não quando se fala em adestramento de cães. Para um cão, brincadeira é adestramento. Quando você joga uma bola, ele está inconscientemente (em alguns casos instintivamente) aprendendo a recolher. E quem já limpou a sujeira de filhotes dentro de casa concordará que o adestramento não é exatamente um pequeno detalhe doméstico – é essencial.




A obediência básica é o mínimo que se pode esperar que um dono ensine ao cão. Um cão que nunca aprendeu o comando “fica”, por exemplo, corre perigo no dia-a-dia, como lidar com o trânsito e outros cães. Mesmo passear na guia é uma habilidade que o cão tem que aprender, para que ele não puxe, salte ou mastigue a coleira.




Para os cães que se recusam a seguir seus ensinamentos, ou os que tem dificuldades de aprendizagem, pode-se recorrer a ajuda de um especialista em comportamento animal e adestrador particular.



  •  O adestramento adequado ao seu cão pode ser:

§      O doméstico, como ensinar ao seu cão onde fazer as suas necessidades, a não roer móveis nem roubar objetos dos donos;                                                                                                                                                                                                                                                                                          

§         O de obediência básico, que ensina ao seu cão os comandos para sentar, ficar, deitar e chamar o cão até você;



§      O de passear com o cão, que o ensina a andar junto, sem puxar a coleira;


§     O adestramento para corrigir comportamentos destrutivos, que muitas vezes podem ser causados pelo tédio;



§     O que corrige o excesso de entusiasmo;


                    
    O adestramento para conter agressões, tanto com pessoas, quanto com outros animais.


    O cão deve ser adestrado para que haja uma coexistência saudável entre o dono e seu animal.     



                                                                                             














terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Schnauzer



Olha ele aí, o Bidu! É um cãozinho azul, inspirado em um Schnauzer cor sal-pimenta, meio azulada (nas primeiras edições, o Bidu era cinza). Foi o primeiro personagem de Maurício de Sousa, publicado em uma tira de jornal pela Folha de São Paulo em 1959 e depois publicado como revista em quadrinho pela Editora Continental. Mauricio se inspirou no cachorrinho que ele tinha na infância, o Cuíca. Com um bigode de dar inveja mais hirsuta das morsas, esta raça é fácil de ser reconhecida por causa do pelo longo da face.






 O schnauzer surgiu na Idade Média no sul da Alemanha e nas fronteiras da França e da Suíça. Um possível cruzamento entre raças do tipo spitz e cães de guarda, são vistos em obras de Albrecht Durer do início do século XVl. Hoje são reconhecidos o miniatura, o gigante, mas o standard (mediano) é o tamanho original.



Miniatura.
  



Médio.



Gigante.

Sua disposição para aprender facilita o adestramento para recolher caça e torna-o um exímio pastor. Pode ser agressivo com outros cães e, como muitos cães de trabalho, precisa de grande quantidade de atividades.




Se puder lidar com estes aspectos, terá um companheiro alerta e confiável. A pelagem precisa de tosa cada seis a oito semanas.



Dr. Bruce Fogle, Cães. Editora ZAHAR. 2 º edição. P. 126.